PSD de Pacheco enfrenta pressão sobre impeachment de Moraes, mas senadores tendem a manter posição neutra.
- Andre neto
- 25 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Nas poucas horas em que a rede social X esteve disponível no Brasil na semana passada, centenas de publicações sugeriram um boicote ao Partido Social Democrático (PSD) nas eleições municipais. O motivo é claro: o partido tem a maior bancada no Senado, com 15 senadores em exercício, e apenas três deles se posicionaram favoravelmente à abertura de um processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, responsável por impor censura ao X. O alvo principal de insatisfação dos usuários da rede é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, senador do PSD por Minas Gerais, que teria o encargo constitucional de pautar o tema no Congresso e combater excessos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sobre a opinião de senadores em relação à possível abertura de investigação das ações de Alexandre de Moraes, em um processo de impeachment, apenas Lucas Barreto (PSD-AP), Nelsinho Trad (PSD-MS) e, recentemente, Vanderlan Cardoso (PSD-GO) se posicionaram favoravelmente. Bene Camacho (PSD-MA) e Otto Alencar (PSD-BA) responderam ser contrários ao processo. Outros 10 senadores optaram por não se manifestar ou não atenderam à reportagem (veja a lista completa abaixo).
“O PSD também tem a maior bancada do Senado e é o partido do presidente da Casa. Qualquer movimento é um forte indicativo para a política nacional e tem muito peso, que pode, inclusive, levar outros partidos consigo”, avalia Felipe Rodrigues, cientista político especialista em Poder Legislativo. Por outro lado, Rodrigues destaca que uma característica marcante dos partidos do Centrão é justamente a ausência de posicionamentos partidários sobre temas polêmicos.
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